domingo, 4 de setembro de 2011

Na calçada - Entrevista com Nô, ex-batera do Dead Fish


  29 de agosto de 2011, por Adriana Pivatti

Em uma calçada qualquer do Espírito Santo, em meados de 1991, que oito garotos decidiram ter uma banda. Não imaginavam que um simples desejo de moleque se tornaria real.
O baterista,  na época com 14 anos, era Leandro, conhecido como Nô. Ele me recebeu em seu estúdio no Tatuapé para uma conversa sincera sobre o Hardcore, Dead Fish, a bateria e falta de criatividade de hoje.
Hoje não pretende entrar em banda, quer continuar dando aulas, trabalhar em seu estúdio, produzir, cuidar de seu projeto, o 'Encontro de Bateras' e se possível, deitar de barriga pra cima no domingo e curtir sua família.
"Meu objetivo nunca foi ter milhões de bandas, era apenas participar de alguma coisa que fizesse a diferença na vida de alguém. Eu achava do car... quando estava no Dead Fish e chegava alguém para falar: 'porra bicho, essa música eu me identifiquei, comigo foi assim também, piro nas suas letras'. Isso sempre foi a gratificação do negócio. Porque se for pensar em Hardcore, você tem que escolher um padrão de vida. O cara pra ser músico tem que saber que ele às vezes vai ter grana ou não", aconselha Nô.

Site Batera: Já pensava em ser baterista?
: Quando eu e os moleques estavamos sentados na calçada e decidimos ter uma banda, cada um escolheu o que queria. Eu e Rodrigo queríamos a bateria. Ficou um negócio meio chato, mas como ninguém tinha a batera, quem comprasse primeiro, tocava. Eu e meu irmão vendemos nossa mobilete e conseguimos comprar o baixo e bateria.
Site Batera:  Quando decidiram montar uma banda, o Hardcore foi uma consequência?
: No Espírito Santo não dava para escolher. A gente ia em show de reggae, metal, o que tivesse.  Como a gente andava de  skate, tínhamos uma influência de bandas americanas que vinham nos vídeos. Todo mundo gostava da mesma coisa, que era um Hardcore melódico tipo Nofx, Bad Religion.  É aquela coisa, você gosta de uma banda e vai pesquisar, dar  uma garimpada e isso nos influenciou. O que tinha aqui era só um 'punckão'. Bandas que se destacaram foi Raimundos e Garagem Fuzz.
Site Batera: Começaram com letras em inglês e depois mudaram, por quê?
: Desencanamos de cantar em inglês, queríamos que a galera entendesse a mensagem e isso acabou tendo uma  proporção que não imaginávamos.
Site Batera:  O que mudou daquela época e hoje no cenário musical e o Hardcore?
:  Mudou tudo. O acesso ao equipamento que naquela época não tinha nada. O cara que tinha uma Pearl era rei. Por outro lado, a facilidade banalizou a música. Na real o negócio começa a ficar mais difícil, tem muita oferta, mas tem muita porcaria e que todo mundo está de saco cheio de ouvir. Tudo é passageiro. A principal meta que assumi depois que passei a ser referência no Dead Fish, foi  me tornar melhor.
Site Batera:  O Dead Fish, até mesmo o Hardcore tem uma intensão política. Você acha que hoje em dia a música está perdendo esse ideal? 
:  Eu fui um cara que aprendeu inglês pesquisando as letras das bandas que eu gostava de ouvir. Consigo traduzir simultaneamente, toscamente, mas consigo entender o que o cara está dizendo. Pra mim, letra é um diferencial muito grande e banda para ter letra boa, o cara tem que ler muito, saber escrever, estudar. Às vezes você vê um cara mais novo, até que ele quer dizer alguma coisa, mas fica muito genérico. Protesta mas não fala nada.
Site Batera: Você ajudava nas composições? O que lê para fazer boas letras?
: Se é uma banda, todo mundo tem que contribuir. E todos participavam. Sempre tivemos um senso crítico no dez. A gente desenvolve a ideia e toca, e muita coisa não passava mesmo. Eu tenho tatuagem com o refrão de uma música que eu fiz que se chama 'Motolov'. Mas a contribuição era na hora da gravação. Em questão de uma frase, lapidando para colocar só o necessário.
Letras eram o diferencial do Dead Fish. O Rodrigo é um cara que sempre leu muito, ele é formado em direito. Se fosse no meu caso, como sou formado em odontologia, seria coisas sobre saúde. O Rodrigo tem essa veia política forte que veio de seu pai e estava sempre presente em sua vida. Não adianta o cara falar de  política se ele não vive aquilo, se não está revoltado o bastante. Para ter atitude ele precisa já ajudar uma comunidade, ser voluntário para tentar mudar alguma coisa, fazer doação, levar cobertor para quem mora na rua. Para fazer letra precisa ter atitude. A música tem que tocar.
Quando  ouço determinadas coisas já identifico: esse cara é fake. Deve morar com a mãe e não faz nada.
Site Batera: Quais as bandas que você ouve atualmente?
: Novo? Pouca coisa. Quem está mandando bem é o Foo Fighters. O Dave Grohl tem uma base fantástica. Acompanho mais as bandas antigas que não cagaram na própria cabeça, tipo o Bad Religion. 
Site Batera: Tem alguma novidade por aí?
: Meu objetivo é preparar uma cartilha para o final do ano com aplicações de tudo que você pode fazer na bateria, no estilo Hardcore. Quero colocar no papel para tentar melhorar o nível. Já ouvi muita banda que tocam duzentas músicas sempre igual. ?Tum pá, tum pá...? No EUA o nível é altíssimo. Como exemplo o Brooks, do Bad Religion, toca tudo muito rápido, limpo e a milhão. Hoje ele já gravou com Deus e o mundo, porque aqui não é tão bom? Lá eles começam com 4 anos, enquanto aqui, nego começa com 25. Como chegar ao nível deles? Se o cara fez 2h por dia em 10 anos, você tem que treinar 10h por dia, assim vai conseguir em menos tempo. Mas aqui não tem estrutura nem planejamento. Quem consegue ficar 2h por dia? Pior é quem tem problema com o metrônomo. Não existe batera bom com tempo ruim.
Site Batera: De onde veio a ideia do Encontro de Bateras?
: Quando eu sai do Dead Fish fiquei descoberto. Eu tinha apoio de várias marcas, patrocínio e não queria parar de tocar. Sempre fui de pegar e fazer. Aí pensei em um lance em que os bateras pudessem se encontrar, tomar uma cerveja, trocar informação e para aqueles caras que não tinham banda, mas queriam tirar a batera de casa. Como eu queria, acreditei que havia outros que queriam o mesmo. Depois pensei em um espaço que coubesse, falei com o Alemão, que é responsável pelo Hangar 110, e rolou uma parceria bacana. Tentei várias coisas até chegar ao que é hoje. Um lugar que você não precisa pagar entrada, ganha um par de baquetas se levar a batera, não paga estacionamento, agora com poket show e um guitarrista acompanhando os grooves.
Site Batera: Qual a importância do encontro?
: Às vezes rola de nego falar mal de algum batera e então eu coloco pra tocar lá e assim formo minha opinião. Você tem a sua e eu tenho a  minha. O espaço é do profissional, ele vai fazer ou não seu nome.
Para as marcas a gente fala pra colocar o produto lá e a galera testa e vê o que acontece.
Site Batera: Você não acha que rola competição?
: Já ouvi cara falando: Meu, todas as bateras no chão? Não dá pra colocar a minha no palco?
O cara que chega lá e fica de nariz empinado, não dá o braço a torcer, não senta na batera, o que está fazendo lá? Outro não, chega, vai com o filho, monta a batera e toca sem se preocupar, lado a lado e com todos no chão. Isso pra mim é primordial, o respeito. A minha batera está no chão. O encontro fortalece quem tem afinidades. Quem vai pra se exibir, não consegue nada e não vai ganhar nada por isso.
Site Batera: A diferença de nível dos bateras atrapalha em alguma coisa?
: Não. O objetivo sempre foi compartilhar informação. É um campo de provas para os profissionais. Muitas vezes rola de você conseguir aluno. Se alguém chega no cara e ele não dá atenção, perde um aluno.
Tem gente que reclama que não há muitos eventos ou que são caros, mas não correm atrás de informação. Existe também o fator preguiça que não faz um cara tirar sua bateria de casa. "Tenho um aluno que traz a batera de Campinas (interior de São Paulo), num carrinho de feira,  no ônibus, depois pega um taxi até o Hangar", diz Nô.

Nô está preparando um encontro em São Caetano, em Novembro.
Importante dar valor para esses eventos que é o nosso espaço. Um lugar para crianças e para toda a família, que está além do ego ou da competição. 
Convido você para ter essa experiência e levar sua batera na última quinta-feira do mês e compartilhar, acima de tudo, um batuque coletivo.

Fonte: http://www.batera.com.br/Entrevistas/na-calcada-entrevista-com-no-ex-batera-do-dead-fish

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Entrevista com Mike Mangini

09 de julho de 2011, por Metal'O Phil
Dois homens diferentes, duas opiniões diferentes, duas vibes diferentes. A saída de Mike Portnoy do Dream Theater gera mudanças. Se for uma mudança musical, vamos descobrir em poucos meses. Devido ao destaque que Mike tinha na banda – não é por acaso que a Dream Theater era considerada como "a banda de Portnoy" - haveria muitas conseqüências decorrentes de sua partida. Tentamos tomar o pulso da banda. Em primeiro lugar, com quem já estava nela e decidiu seguir em frente, John Petrucci, guitarrista e membro fundador. Depois, com aquele com quem o show vai continuar: o sortudo Mike Mangini.
O documentário que cobre as audições de vários bateristas nos fez sentar e tomar nota, mostrando Mike Mangini numa posição muito positiva, como um baterista capacitado e uma pessoa extremamente agradável e simpática. Tal representação não será contrariada por esta sincera entrevista. Mike é falante e aberto a contar suas histórias pessoais. Estávamos conversando com um homem alegre, aliviado após passar por tempos difíceis, e eternamente grato ao Dream Theater.
Apesar de estar totalmente consciente de seu valor e nível profissional, ele continua a ser extremamente humilde, ainda com certo temor de afirmar-se dentro da banda além de sua posição como baterista. Como se ele ainda não tivesse percebido o que estava acontecendo com ele, Mike Mangini continua a ser extremamente cauteloso ao falar sobre questões de longo prazo, embora seja inflexível sobre uma coisa: Mike Portnoy não vai voltar.
Radio Metal: Hey Mike. Então, você já conseguiu se acostumar a dizer às estações de rádio e jornalistas, "Ei, eu sou Mike Mangini do Dream Theater"?
Mike Mangini: (Repete) "Ei, eu sou Mike Mangini de Dream Theater". Eu posso dizê-lo agora e acreditar. Estou acostumado a dar um passo de cada vez. Já passou [a audição], e agora eu vou curtir a caminhada. Mas, ao mesmo tempo, o fato que ocorreu foi bem estranho, e eu simplesmente nem posso acreditar que a oportunidade surgiu.
RM: Demorou alguns meses entre os testes e no momento que o seu nome foi revelado ao público. Deve ter sido frustrante não ser capaz de dar a notícia para o mundo!
MM: Foi difícil não ser capaz de dizer isso para minha própria família. Minha família não sabia até 18 de abril, o que significa que eu tive que ficar em silêncio sobre isso de Novembro de 2010 até 18 de abril de 2011! Foi muito difícil.
RM: Você está brincando comigo? Ninguém sabia?
MM: Não! Não, não, não. Havia tão poucas pessoas que sabiam. A única razão pela qual algumas pessoas sabiam é porque elas estavam envolvidas de alguma forma. E foi isso. Era apenas uma questão de negócios ou algo assim. Eu só disse a algumas pessoas. Disse à minha mulher, mas eu não era capaz de dizer aos meus amigos e minha família.
RM: Eu simplesmente não posso acreditar!
MM: Eu nem acredito que mantive o segredo. Mas, ao mesmo tempo, eu queria dar uma impressão que eu era confiável. Então eu tive que ficar quieto, para mostrar que podia confiar em mim.
RM: Será que o fato de que você já havia tocado com James Labrie fez você se sentir mais à vontade durante a audição?
MM: Na verdade, eu não sei. E a razão para isso é porque a única vez que eu toquei foi quando Mike Portnoy me trouxe ao palco com seu kit de bateria duplo. Eu fui o primeiro baterista a me juntar ao Mike. Aconteceu quando eu estava no palco e foi muito estranho. Eu não sei mesmo qual a música que eles estavam tocando. Tudo o que sei foi Mike se virou para mim e disse: "Apenas siga-me". Então, eu simplesmente o segui e imitava o que ele tocava! Eu não sei se isso tinha a ver com eu estar à vontade, mas sei que o que me fez ficar à vontade foi que eu estava preparado.
RM: Está claro no Documentário que você era a pessoa que mais queria se juntar à banda. Você acha que isto jogou a seu favor, quando eles tiveram que escolher um baterista?
MM: Sim, isso jogou a meu favor – de alguma maneira, porque o meu coração e minha mente estavam cientes. Em outras palavras, eu estava muito alerta. Eu pareci bem preparado e qualificado. Pelo fato de eu querer estar na banda, eu aprendi [estudei] as partes de todos. Eu era muito respeitoso com todos. Querer estar na banda foi como a semente de uma árvore. E tudo que vem de uma boa semente é boa. Então a situação veio a meu favor porque tudo já estava mais fácil para mim. Poderia ser diferente se vinte bateristas quisessem estar na banda, porque eles precisavam de alguém que pudesse realmente tocar o melhor possível. Eu tive uma audição perfeita, não tive erros. Eu sou a única pessoa que tocou nesse nível, eu acho, e é por isso que eu fui escolhido.
RM: Quando um novo membro de uma banda é apresentado para os fãs, a reação às vezes pode ser negativa e até agressiva quando a substituição é de um membro muito amado. No entanto, de acordo com os fóruns, parece que você foi recebido com muito entusiasmo. Por que você acha que ocorreu isso?
MM: Acredito que seja porque me dou muito bem com os fãs. Eu acredito que eles pensam que eu sou um dos seus familiares. Tenho demonstrado coisas para fazê-los acreditar nisso a minha carreira inteira. Em outras palavras, quando a oportunidade de estar no Dream Theater veio até mim, eu não mudei a forma como eu estava. Eu sempre gostei de Mike, eu sempre fui respeitoso com ele, eu sempre gostei do Dream Theater, e sempre fui respeitoso com eles. Sempre fui um amante de bateria... e tenho me relacionado com todo mundo. Eu assino todos os autógrafos, falo com as pessoas. E venho fazendo isso há vinte anos. Então eu não sou alguém diferente, e porque os fãs do Dream Theater são muito bem informados, e porque eles parecem ser muito inteligentes, eu acredito que eles fizeram suas pesquisas. Eu não tenho que fingir, eles me conhecem já, porque eu demonstrei a minha vida inteira. Acho que é por isso que eles estão à vontade comigo.
RM: Toda banda que muda seus integrantes é assediada por fãs com uma obsessão para uma "reunião dos integrantes originais". Isto é o que aconteceu com o Kiss e Guns N 'Roses, e é bastante desrespeitoso para os novos membros. Como você vai lidar com isso quando, inevitavelmente, acontecer?
MM: Bem, sou fácil de lidar (risos). Vou deixar rolar e ser cooperativo. Esta é a minha natureza.
RM: Em uma entrevista recente você afirmou que antes de aparecer este teste, você lembrou-se de si mesmo deitado no chão se perguntando para onde sua vida estava indo. De onde veio esse desespero?
MM: Não tenho a certeza. Minha pergunta sobre onde as coisas iriam parar era porque eu estava lesionado. A outra coisa é que eu não tinha muito tempo para praticar [estudar], porque eu estava trabalhando muito, e eu não sabia que isso iria mudar. Além disso, eu tinha montado um novo kit de bateria que a maioria das bandas - na verdade, que ninguém iria me deixar usar. Então eu queria saber: "Puxa, como eu vou curar minhas pernas? Como vou arrumar tempo para praticar? E como vou usar este novo kit de bateria?” Eu não tinha ideia de qual seria a resposta.
RM: Você achou difícil não estar em uma banda estável?
MM: Sim, eu achei complicado não estar atuando em nenhuma banda de maneira estável. Eu queria fazer parte de uma. A diferença é que entre os anos de 2000 e 2005, não foi difícil, porque eu queria dar aulas e ficar em casa, a fim de construir uma família. Quando eu quis algo a mais, foi difícil.
RM: Não ter uma banda estável não é um pouco como não ter um relacionamento sério e duradouro com uma mulher?
MM: Sim, é! (risos) Às vezes é divertido estar em diferentes situações musicais, mas para mim... estou feliz de estar com uma banda e uma família.
RM: Como é possível que, com o seu nível, você não tinha encontrado uma banda antes? Você estava esperando a banda perfeita?
MM: Novamente, isso é porque eu queria formar uma família e eu queria ficar em casa. A questão é que eu tinha que estar preocupado com a renda. Então eu não podia simplesmente estar com qualquer banda. Em outras palavras, não seria fácil simplesmente criar uma banda que seria capaz de me sustentar. Eu era um professor da Berklee College, eu era um dos músicos que mais ministrava workshops, e eu também era capaz de conseguir trabalho. Sempre que eu quisesse trabalhar, eu poderia simplesmente mandar um e-mail para as pessoas ou fazer trabalho de estúdio. Para eu encontrar uma banda que fosse capaz de cobrir todos estes custos, era difícil. Um baterista tem que desistir ou seguir em frente para abrir oportunidades de trabalho! E isso não acontece frequentemente, por isso é difícil!
RM: Esta é a sua primeira experiência em uma banda estável. Isso é algo novo para você? Como você está lidando com isso?
MM: Sim, é realmente novo. Estou extremamente animado com isso. A razão de ela ser estável é porque John, James, John e Jordan são estáveis. São pessoas tremendas, eles são bem ‘pés no chão’ e trabalham duro! Essa é a razão, e não é sempre que se tem a oportunidade de encontrar uma banda composta de pessoas assim. E eles também são populares. É muito raro!
RM: Você não tomou parte na composição do álbum, porque já havia sido escrito. E quanto aos próximos?
MM: Oh, eu não sei. Quero abordar as coisas um passo de cada vez. O primeiro passo para mim era não estar envolvido na composição por duas razões. A primeira razão é que John, James, John e Jordan queriam ter a experiência de escrever juntos sem a participação de um baterista, pela primeira vez. Como um fã da banda, eu realmente queria ver isso, então eu concordei. Eu queria que eles fossem realmente felizes experimentando composições sem a opinião de um baterista. A outra razão foi porque eu tinha muito trabalho a fazer! Eu ainda tinha um emprego em tempo integral na Berklee, e eu tinha que preparar meu equipamento para a gravação. Levei três meses para deixar todo o meu equipamento pronto, porque eu não podia contar a ninguém! Eu precisava de um monte de coisas e eu tive que fazer todo o trabalho sozinho.
RM: Você já disse duas vezes nesta entrevista que você queria fazer as coisas passo a passo. Parece que você quer ter muito cuidado e manter-se afastado do entusiasmado exagerado. Você tem medo de alguma coisa?
MM: Uh, vamos ver... Eu sou muito grato e valorizo o que está acontecendo com essa banda. Sou grato só pela oportunidade de tocar bateria, tem sido um tempo tão longo para mim que eu posso sentir um bocado de alegria. Não tenho quaisquer aspirações agora para fazer mais do que isso. Eu só quero mergulhar na bateria. Estou mais preocupado em ser grato pelo que está acontecendo e me doar a isso.
RM: Você sabe se John Myung e James Labrie estão mais envolvidos neste álbum do que eram nos anteriores? Eles vão começar a escrever algumas letras de novo?
MM: John, John e James contribuem com as letras.
RM: E quem vai cantar as partes vocais de Mike Portnoy? Você?
MM: Eu não! (risos) Eu não sei o que eles querem fazer. Nós vamos descobrir nos ensaios.
RM: Eu sei que Jordan Rudess sabe cantar. Será que ele vai começar a cantar no Dream Theater?
MM: Eu não sei. Como eu disse, a banda vai tomar essas decisões nos ensaios. Estou muito focado no meu trabalho, que não será apenas aprender as músicas. Meu beat é muito forte e muito sólido, então eu estou trabalhando nos andamentos dos álbuns, o que será a minha principal preocupação quando eu for aos ensaios. Será tentar tocar nos andamentos das gravações, o que eles não têm trabalhado e querem fazer agora. Além disso, estou tendo trabalhando extra para essa turnê na aprendizagem das músicas, porque eu sei que vou estar sob avaliação e as pessoas estarão assistindo a tudo que faço. Por isso é um pouco mais trabalhoso para mim neste momento, e é por isso que eu não tenho uma preocupação com os vocais.
RM: Mike Portnoy e John Petrucci afirmaram que seria impossível para eles não tocarem juntos novamente no futuro, considerando os laços estreitos que os une. Você sente como se houvesse uma ameaça iminente que paira sobre você?
MM: Não, de maneira alguma. E a razão é por que eu gosto muito do Mike. Ele é um amigo. Agora tenho novos irmãos no Dream Theater, e quando você ama alguém, você os deixa fazer o que eles precisam fazer. Então eu não sinto que haja uma ameaça. Eu me sinto muito confortável eu estou na banda para o bem. Mike não vai voltar, e esse é o trato. Eu sou o baterista, e esse é o fim. Sinto-me confiante disso. Minha confiança vem do fato de que eu sei que vou continuar a trabalhar duro para eles quererem que eu esteja lá.

Fonte: www.radiometal.com

domingo, 10 de julho de 2011

Portnoy premiado

07 de julho de 2011, por Site Batera
Mike Portnoy aparece em primeiro lugar nas categorias "Drummer Of The Year" e "Metal Drummer" na pesquisa anual feita pela DRUM!
Portnoy comentou: "Wow! Eu acabei de descobrir que ganhei o título de ‘Melhor baterista do ano’ e ‘Melhor baterista de metal’. Também fiquei em 2º na categoria ‘Baterista progressivo’. É um verdadeira honra!
“Estou sem palavras, pelo fato de ter sido reconhecido em meio à tempestade que tenho passado nos últimos tempos”.

“Vou continuar a dar orgulho aos meus fãs… eles são os melhores!”
Veja a lista de classificação:
Drummer Of The YearMike Portnoy
Benny Greb
Jason Bittner
Gavin Harrison
Joey Jordison
Rising StarArin Ilejay
Hannah Ford
Eric Hernandez
Joe Rickard
Jen Ledger
Progressive DrummerGavin Harrison
Mike Portnoy
Danny Carey
Mike Mangini
Blake Richardson
Metal DrummerMike Portnoy
Joey Jordison
Chris Adler
Tomas Haake
Derek Roddy
Jam Band DrummerKris Myers
Stanton Moore
Todd Nance
Butch Trucks
Jon Fishman
Mainstream Pop DrummerTravis Barker
Dominic Howard
Daniel Adair
Rian Dawson
Taylor Hawkins
Funk DrummerStanton Moore
David Garibaldi
Derrick McKenzie
Dennis Chambers
Chris Coleman
Urban/Hip-Hop DrummerTony Royster Jr.
Travis Barker
Aaron Spears
Eric Greene
Cora Coleman-Dunham
R&B DrummerSteve Jordan
Aaron Spears
Daniel Glass
Derrick Sorrell
John Blackwell
Blues DrummerBernard Purdie
Patrick Carney
Clyde Stubblefield
Chris Layton
June Core
Jazz DrummerSteve Smith
Jeff Hamilton
Dennis Chambers
Antonio Sanchez
Will Kennedy
Alternative DrummerDominic Howard
Taylor Hawkins
Shannon Leto
Mike Cosgrove
Philip Selway
Punk DrummerTré Cool
Jonathan Diener
Brandon Barnes
Brooks Wackerman
Pat Thetic
Gospel/Worship DrummerAaron Spears
Chris Coleman
Gerald Heyward
John Lawson
Thomas Pridgen
Country DrummerRich Redmond
Jim Riley
Chris Fryar
Boone Daughdrill
Lester Estelle Jr.
Clinician
Benny Greb
Jason Bittner
Thomas Lang
Rich Redmond
Mike Johnston
Studio DrummerSteve Jordan
Gavin Harrison
Rich Redmond
Steve Gadd
J.R. Robinson
Live PerformerNeil Peart
Jason Bittner
Travis Barker
Morgan Rose
Joey Jordison

Percussionist Of The YearKarl Perazzo
Richard Bravo
Taku Hirano
Pete Lockett
Andy Farag
Rising StarAndy Farag
Marcel Rodriguez-Lopez
Toca Rivera
Mike Bennett
Marco Lopez-Iglesias
Latin PercussionistJessie Caraballo
Karl Perazzo
Alex Acuña
Bobby Allende
John Santos
Studio PercussionistRichard Bravo
Richie Gajate-Garcia
Taku Hirano
Efrain Toro
Eric Velez
Live PerformerAaron Draper
Karl Perazzo
Taku Hirano
Andy Farag
Sheila E.
Jazz/Fusion PercussionistAlex Acuña
Airto Moreira
Lenny Castro
Taku Hirano
Francois Zayas
Rock/Pop PercussionistAndy Farag
Taku Hirano
Frankie Knuckles
Sheila E.
Kevin Ricard
Worldbeat PercussionistJesús Diaz
Zakir Hussain
Pete Lockett
Munyungo Jackson
Bashiri Johnson

Fonte: drummagazine.com

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Entrevista com Serginho Herval

Entrevista dada ao baterista do Roupa Nova, Serginho Herval. Já faz um tempinho e o tom do entrevistador é bem tradicional (evangélico) e algumas repostas do Serginho não demonstram muita experiência, porém dá para conhecer um pouco dos melhores bateristas do Brasil. Esse post vai especialmente para o meu amigo Moisés Moreno, um dos maiores fãs do cara.Existe algum trabalho seu para a conversão do Ricardo Feghali, que produz muitos discos gospel?

Sim. Desde que me converti, há 10 anos, tenho buscado a união de todos. Mas Deus não me transpareceu nada ainda. Às vezes a gente força a barra, tentando ajudar, mas acaba atrapalhando. Eu procuro ter uma postura cristã. Quando Deus me resgatou, eu não tinha a idéia de sair por aí divulgando que sou evangélico. Não é a proposta do Roupa Nova nem a minha. Mas eu acredito que isso aconteça, num futuro que não sei quando será. O nosso tempo não é o tempo de Deus. Se Ele me resgatou, pode fazer isso com os outros também.
Como foi sua conversão?
Eu não era drogado, não era uma pessoa mundana, mas tinha minhas questões. Quando me converti, a primeira pergunta que fiz foi: “Quando saio do Roupa Nova”? Era meu primeiro amor, e a gente acaba se deslumbrando. Mas eu percebi que ser crente não é só empolgação. A palavra que sintetiza tudo é: postura. A gente tem que ser diferente. É dessa forma que vou mostrar que sou evangélico. Tenho visto vários programas de TV em que se fala de conversão, e tenho ouvido muita bobagem. Uma coisa que descobri é que Jesus não precisa de advogados para defendê-lo. Nenhum ser humano teria a capacidade de fazer o que Ele fez por nós na cruz. Eu não gostaria de ficar pendurado numa árvore, quanto mais pregado numa cruz. Eu acho que a cena da crucificação foi muito pior que a retratada por Mel Gibson. E olha que ele chocou muita gente.
É difícil viver no mercado de música secular sendo evangélico?

É difícil. Eu tenho tentado não me desviar. Às vezes a gente se deslumbra com um mundo que é de plástico. É preciso ter muito cuidado com a fama. Mas agora estou à espera do juízo final. Eu só tive o trabalho, que não foi trabalho nenhum, de aceitar a Jesus. Só o Senhor pode trabalhar na minha vida, não o Roupa Nova.
Você imagina que um dia sairá do grupo?
Até hoje não tive uma resposta sobre isso. Acho que Deus não quer que eu saia; meu lugar é no Roupa Nova. Nos lugares onde passo, tenho procurado pregar a Palavra, dar meu testemunho para algumas pessoas. Não vou a igrejas, mas é por falta de tempo. Tenho pedido a Deus que me dê mais tempo para isso. Eu não posso assumir o compromisso de ir a uma igreja, pois, em cima da hora, pode aparecer um show do Roupa Nova e eu não vou poder tocar. Não quero entrar em contenda com o grupo.
Como fica sua vida espiritual, em meio a tantos compromissos com o Roupa Nova?

Eu sou uma pessoa organizada, mas tenho certeza que Deus é muito mais. Ele tem operado. Tenho minha vida espiritual, muitas vezes estou orando ou jejuando em meio a uma turnê e o pessoal nem percebe. Tenho certeza que eu e o Cleberson somos pilares de sustentação dentro do Roupa Nova.


Como é freqüentar lugares ou conviver com pessoas tão diferentes de você?

Não é fácil. Deus fala, na Bíblia, para não sentarmos na roda dos escarnecedores. Eu acredito que estar nesse meio é uma coisa, participar é outra. Jesus fala “tendes bom ânimo, pois eu venci o mundo”. Eu estou neste mundo. E, se Deus ainda não me tirou do grupo, é porque Ele tem um propósito. Eu tenho que manter minha postura, não cair nem para a direita nem para a esquerda, e continuar buscando meu alvo. Sou contra pregar num lugar onde 90% das pessoas não irão me ouvir. Também não acredito em usar artifícios do mundo para falar de Deus. Não preciso usar pearcing e me tatuar para pregar. Jesus me alcançou da forma como eu sou; o Senhor sabia que eu precisava de um encontro com Ele, e eu tive. Não acredito em grupos de rock que se tatuam ou, nos shows, se jogam na platéia, como fazem as bandas do mundo. O que é isso, um novo Sex Pistols? Esse não é o Deus em que eu creio. Agora, se a pessoa já era assim antes de se converter, como o Rodolfo, que foi dos Raimundos, tudo bem. Quando for da vontade de Deus, ele vai tirar os brincos, as tatuagens. Essa é a minha humilde opinião.


Como foi para você gravar a música A Viagem, que foi tema de uma novela espírita da Globo?
A novela deu a conotação à música. Nós somos seis no Roupa Nova, e a maioria é melodista. Nós já tínhamos a música pronta, sem letra, para colocá-la no nosso disco Vida A Vida. Ela, inclusive, iria se chamar Barbra Straisend! Era apenas uma bela canção. Quando o Mariozinho Rocha, que cuida das trilhas das novelas globais, ouviu a música, gostou, e já tinha em mente qual seria a conotação da novela. Ele passou a música para o Aldir Blanc, um excelente letrista, que apenas cumpriu a parte dele, seguindo um storyboard. Quando soubemos que a música seria abertura da novela, ficamos muito felizes. Quem não quer ter uma música em novela? Mas, até aí, nós não sabíamos como ela era. Eu não era crente ainda, mas o Cleberson era. Ele falou com o pastor dele, dizendo o quanto a música era importante para nós naquele momento. E eu acredito que, até mesmo nessa situação, Deus triunfou. A música foi um grande sucesso, nos deu um bom retorno financeiro e até hoje é um dos pontos altos dos shows. Eu paguei o preço, pois até hoje tenho que dar explicações sobre isso. Mas vejo essa música com uma conotação amorosa. Eu a canto com essa intenção, contando a história de um cara que brigou com a mulher e voltou. Não acredito no sentido em que ela foi usada na novela.
Te incomodou vê-la sendo usado dessa forma na novela?
Já incomodou, mas hoje não incomoda mais. Eu tenho uma outra concepção; para mim é apenas uma linda canção de amor. Mas é claro que ela tem um duplo sentido muito grande. Só que esse “vai e volta” kardecista quem deu foi a novela. Se não fosse por isso, essa “viagem” poderia significar outra coisa. Deus sabe que eu não canto com a conotação da novela.
Por Marcos Paulo Bin
27/11/2004


sábado, 9 de abril de 2011

Minha primeira batera como escolher?

Quantas marcas de bateria existem?
Quando os fabricantes começaram a terceirizar (vamos falar assim) a fabricação das bateras para as empresas da China/Taiwan, o pessoal foi descobrindo que bastava ter uma “marca”, falar com os xing-lings, e importar.. ..é claro que vc precisa confeccionar e colocar uma plaquinha de latão nos tambores e pintar a pele do bumbo com a “marca”.
Na verdade tudo hoje é assim né… ..tudo se copia, nos eletrônicos então nem se fala. Ex. notebooks, vc compara algumas marcas e não encontra diferença nenhuma:  a carcaça, os componetes internos, teclado, tela são IDÊNTICOS com excessão da “marca”.
Voltando a batera que é o objetivo do blog: as grandes empresas como DW, Tama, Pearl desenvolve “a batera” e vem uma galerinha  com “as marcas” e copiam os desenhos das ferragens, as pinturas laqueadas, medidas dos tambores e etc…. …. cada um coloca sua plaquinha e peles personalizadas com a “marca” e “despejam” no mercado inúmeras marcas de bateras…… ……….. mas isso é ruim?? Talvez não.. .. assim aumenta a concorrência e forçam os grandes febricantes com grandes  lucros a reduzirem os preços beneficiando nós consumidores ;)
Andei vendo algumas marcas de bateria e constatei que é difícil e fácil escolher uma batera. Pô!! Como assim????
Se você for escolher pela marca ,vc pode comprar uma batera mais cara devido a “marca” (considerando a mesma categoria) sem contar se ela for “custom” por algum grande batera ex.
No Guitar Center a ddrum Defiant 7-piece Shell Pack custa US$500,00.. ..agora a ddrum Vinnie Paul 6-piece Signature Dragon Drum Shell custa US$8.000,00. Nesse caso a diferença está entre modelos da mesma marca, porém podemos considerar que para os modelos top, os grandes fabricantes selecionam melhor a materia-prima, realizam um controle de qualidade melhor, o batera endoser (geralmente experiêntes, famosos e fodas!) ajudam a desenvolver o produto que dão características especiais ao produto e etc…………….. ..isso é comprar pela marca!
Se vc escolher uma marca menos conhecida, vc pode comprar uma boa batera com um preço menor, mas vc não ver ter o status de ter uma batera conhecida… .mas será que isso importa??
O que importa é:
  • Analise a ferragem, recomendo que você escolha baterias com ferragens duplas e reforçadas ou compre-as separadas - escolha gibraltar de preferência;
  • Compre sistema de tons suspensos (tb com os famosos die cast) isso evita  ruidos indesejáveis geralmente percebidos em gravaçoes e furos nos tons perdendo o timbre.
  • Particularmente prefiro bateras com medidas menores, com tons de 10 e 12 e etc… ..as baterias Prime vem com essa medida padrão.
  • Preferenciamente bumbo sem o furo do suporte dos tons, use gaiola ou clamps nas estantes de pratos.
Claro que tudo depende do que vc vai fazer… …se for para uso profissional, as dicas são certeiras, caso não, comece gastando menos com baterias mais simples e de marcas menos conhecidas para investir tb em estudos.

Fui!!!

Retirado do blog do Batera
http://www.blogdobatera.com.br/

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dicas para afinar a Bateria

PRIMEIRA REGRA BÁSICA PARA AFINAÇÃO DE TAMBORES É ESTICAR A PELE DE FORMA UNIFORME OU SEJA, TODOS OS PARAFUSOS DEVEM ESTAR COM A MESMA PRESSÃO NÃO TENDO NENHUM MAIS APERTADO OU MENOS QUE O OUTRO. SEGUINDO ESTA REGRA VOCÊ ESTARÁ BEM MAIS PRÓXIMO DO SOM EQUILIBRADO. MOSTRAREI PARA VOCÊS UMA FORMA SIMPLES E PRÁTICA QUE EU USO PARA AFINAR A MINHA BATERIA.


1. SOLTE TODOS OS PARAFUSOS SEM TIRA-LOS DO TAMBOR E APERTE-OS COM A PRÓPRIA MÃO ATÉ ONDE CONSEGUIR. TENTE APLICAR A MESMA FORÇA EM TODOS.

2. EM SEGUIDA PEGUE A CHAVE DE AFINAÇÃO, ESCOLHA UM PARAFUSO E DE MEIA VOLTA NO SENTIDO HORÁRIO.AGORA VÁ PARA O PARAFUSO DO OUTRO LADO E DE A MESMA MEIA VOLTA. VOCÊ REPETIRÁ ESTE MOVIMENTO NOVAMENTE EM TODOS OS PARAFUSOS SEMPRE COMO NA ILUSTRAÇÃO ,POIS SE APERTARMOS MUITO UM LADO E MENOS O OUTRO ALÉM DE ESTARMOS FUGINDO À REGRA BÁSICA DE AFINAÇÃO CORREMOS O RISCO DE EMPENAR O ARO.

3. VOLTE AO PARAFUSO INICIAL E REPITA DA MESMA FORMA TODO O TRAÇADO ATÉ O PONTO EM QUE QUANDO VOCÊ APERTAR O CENTRO DA PELE COM O DEDO NÃO HAJA PARTES ENRUGADAS. SE APENAS UM LADO APRESENTAR RUGAS APERTE O PARAFUSO REFERENTE AO MESMO.

4. A IDÉIA DE AFINAR O TAMBOR COM MEIA VOLTA DE CADA VEZ É EXATAMENTE PARA TERMOS A CERTEZA DE QUE A PELE ESTÁ SENDO ESTICADA POR IGUAL.

5. TOQUE COM A BAQUETA NO MEIO DO TAMBOR E OUÇA O SOM.

6. PODEMOS AFINAR A BATERIA COM UMA AFINAÇÃO MAIS ALTA (AGUDA) OU MAIS BAIXA(GRAVE) ISSO DEPENDE MUITO DO NOSSO GOSTO PESSOAL E DO TIPO DE SOM QUE TOCAMOS.SE VOCÊ ACHAR QUE AINDA ESTÁ GRAVE APERTE MAIS UM POUCO.

7. NESTE ESTÁGIO SEU TAMBOR ESTARÁ PRATICAMENTE AFINADO FALTANDO APENAS UMA MICRO AFINAÇÃO QUE SERÁ FEITA DA SEGUINTE FORMA.


8. COM O DEDO INDICADOR APERTE O CENTRO DA PELE E COM A PRÓPRIA CHAVE DE AFINAÇÃO TOQUE NO CANTO DA MESMA, PRÓXIMO AO PARAFUSO E CONFIRA SE TODOS ESTÃO COM O MESMO SOM. CASO POSITIVO, PARABÉNS SEU TAMBOR ESTA AFINADO BOM SOM.


OBS: A CAIXA GERALMENTE É AFINADA MAIS AGUDA E O BUMBO POR SER MAIOR, MAIS GRAVE, PODENDO ATÉ DEIXAR A PELE MAIS FROUXA SE FOR DO SEU AGRADO.

AS PELES RESPOSTA DEVEM SEGUIR A MESMA AFINAÇÃO DA PELE DE CIMA.